PCC toca o terror e começa a “caçar” o clã de Fahd Jamil pelo controle total da fronteira

Além dos dois sobrinhos, também foram assassinados o guarda-costas Felipe Bueno e o motorista Cristian GustavoTorales Alarcón, que trabalhavam no Cassino Guaraní, de propriedade do clã Fahd Jamil em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Os corpos dos quatro foram encontrados ontem (26) na estrada rural da Colônia Y’ambue 204, que fica a sete quilômetros da Rota PY05 e a 12 quilômetros de Pedro Juan Caballero.

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os quatro homens foram torturados até a morte com sacos plásticos na cabeça, sendo que um deles tinha uma barra de ferro atravessando o pescoço e outro foi finalizado com um tiro de pistola calibre 9 mm. Os três primeiros eram brasileiros, enquanto o quarto, o motorista do cassino, era paraguaio, sendo que todos estavam desaparecidos há dois dias.

Logo após o sumiço deles, foram encontrados dois veículos queimados na fronteira utilizados pelo clã Fahd Jamil – um Toyota Etios e um Volkswagen Polo, sendo este de propriedade do falecido Clerio Carlos Correia, pai de Muriel Moura Carneiro Correia. Os quatro teriam sido sequestrados no Cassino Guaraní, sendo que o motorista foi uma vítima colateral e acabou executado por estar no local na hora errada.

A Polícia Nacional do Paraguai explica que as quatro execuções foram determinadas pelo PCC, que decidiu acabar com o último foco de resistência ao domínio total da fronteira. Depois do assassinato de Jorge Rafaat Tounami em 2016, a extradição de Jarvis Chimenes Pavão em 2017, a captura de Elton Leonel Rumich da Silva, o “Galã”, em 2018, a prisão de Sergio de Arruda Quintiliano, o “Minotauro”, em 2019, e a expulsão de Levi Adriani Felicio em 2020, só resta o clã de Fahd Jamil, que começou a ser eliminado.

Fahd Jamil e o filho Flávio Correia Jamil Georges não podem nem responder ao ataque, já que ambos estão foragidos da Justiça de Mato Grosso do Sul por envolvimento com os crimes investigados pela “Operação Omertà”. Ou seja, é uma questão de tempo para que o PCC seja a única facção criminosa a controlar o tráfico de drogas e armas na região.

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