Um dos fugitivos da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, que se rendeu ontem (22), disse que os “chefões” da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) escaparam da prisão pelo portão principal e não pelo túnel por onde os outros internos comuns saíram.
Cristian Javier Vera Benítez, 26 anos, que se entregou na 6ª Delegacia de Pedro Juan Caballero, disse que os “peixes grandes” da facção criminosa que estavam com ele escaparam silenciosamente pela entrada principal da prisão, embora as autoridades penitenciárias e policiais não confirmam essa versão.
Do pavilhão de onde os membros do PCC estavam até a entrada principal, é necessário passar por pelo menos seis portões. Além disso, as câmeras de segurança não registraram nenhuma ação suspeita no portão principal da prisão no domingo (19).
Cristian se rendeu logo depois que a polícia realizou uma operação em uma casa no Bairro Aurora Garden, onde três prisioneiros escapados estavam aparentemente escondidos.
Posteriormente, em outra inspeção realizada no assentamento de Kokue Pyahu, a 12 quilômetros da prisão, foram recapturados Del Rosario Gómez Armoa, 45 anos, e Derlis Marquez González, 21 anos, que estavam escondidos em um campo improvisado.
Com o arrependido e os outros dois recapturados ontem, há oito prisioneiros retornados à prisão de Pedro Juan Caballero após a fuga maciça de 76 presos no fim de semana. Na terça-feira, José Enrique Ullón Duarte, 27, já havia sido localizado novamente; Orlando Manuel Torres Vera, 22, e Ronald Francisco Brítez López, 20.
Enquanto isso, na segunda-feira, 24 horas após a fuga em massa, Sabio Darío González Figueredo, 25, e Eduardo Alves Da Cunha, 33, caíram. Este último é o único brasileiro recapturado, mas desde que ele caiu em seu país, ele não pode ser entregue às autoridades do Paraguai. Ontem, o pavilhão em que os fugitivos foram reabilitados foi reabilitado.