Não…não…não…Justiça nega pela oitava vez a liberdade para Name que continua no RN

O empresário Jamil Name, 83 anos, acusado de ser o controlador do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul, sofreu uma nova derrota na Justiça – dessa vez foi um recurso em habeas corpus impetrado junto STJ (Superior Tribunal de Justiça) – e vai continuar preso no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, acusado de liderar uma organização criminosa suspeita de crimes de pistolagem em Campo Grande (MS).Com isso já são 8 negativas proferidas pela Justiça de liberdade ou de ou prisão domiciliar desde o ano passado!

Preso desde o dia 27 de setembro do ano passado, durante a Operação Omertà, ele já acumula, pelo menos, oito negativas aos pedidos de liberdade ou de prisão domiciliar. Em cela de isolamento – regime disciplinar diferenciado – e sob custódia do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), no Presídio Federal de Mossoró (RN), Jamil Name tem tentado uma prisão domiciliar, alegando avançada idade e estado de saúde debilitado.

Para isso, tem lançado mão de pedidos de habeas corpus, cujas liminares lhe foram negadas até agora. Na noite de quarta-feira (22), o seu requerimento mais recente foi levado ao presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, que negou o pedido.

Com isso, o processo foi encaminhado ao ministro Rogério Schietti Cruz, da 6ª Turma, que por prevenção já está com os outros pedidos com liminares negadas.

No TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), são três registros de habeas corpus em favor de Jamil Name com indeferimentos. No STJ, já são dois habeas corpus, um recurso em habeas corpus e mais o conflito de competência suscitado pelo juízo criminal de Campo Grande com o juízo corregedor do presídio de Mossoró.

O juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior tinha determinado a devolução de Jamil Name a um presídio de Mato Grosso do Sul, aceitando os seus argumentos de saúde e avançada idade. Mas o STJ decidiu negar a devolução e mantê-lo em isolamento na unidade federal de Mossoró. No STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa dele entrou com um habeas corpus no dia 30 de novembro de 2019, em pleno recesso judiciário.

O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, não reconheceu a urgência do caso para liminar e apenas so licitou informações ao presídio de Mossoró e ao juízo de Campo Grande, remetendo o processo para uma posterior apreciação pelo relator, que passou a ser o ministro Luiz Fux.