Não foi dessa vez! Justiça adia júri pela execução de Mateus após o pedido da defesa de Name

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) adiou o Tribunal do Júri sobre o caso envolvendo a execução do acadêmico de Direito, Matheus Coutinho Xavier, filho do capitão PM Paulo Roberto Teixeira Xavier, que estava marcado para 28 de outubro, devido às apelações da defesa do empresário campo-grandense Jamil Name, 83 anos, acusado de chefiar uma milícia armada responsável por vários assassinatos em Campo Grande (MS).

Segundo o site Campo Grande News, esse seria o primeiro julgamento derivado da “Operação Omertà” e a data tinha sido marcada em agosto passado, mas diante dos recursos das defesas de Jamil Name e dos outros três réus levados a júri e também da acusação, houve a mudança, pois não haverá tempo hábil para a apreciação das apelações criminais.

Jamil Name, apontado como o contratante da morte do pai de Matheus Xavier, que acabou vitimando o estudante, é um dos réus. A defesa dele apresentou recurso afirmando não haver provas contra o cliente, assim como o policial civil Vladenilson Olmedo e o ex-guarda Marcelo Rios, também acusados.

“Esperamos que o TJMS [Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul] reconheça que existem graves vícios na fase de investigação e caso seja enfrentando o mérito da acusação confiamos na absoluta ausência de provas em desfavor de Jamil Name”, afirmou o advogado Tiago Bunning.

Os promotores de Justiça responsáveis pela acusação, de outro lado, mantêm a denúncia e querem reformar a decisão inocentado de participação na morte Eurico dos Santos Mota, de 29 anos. Acusado de ser o hacker que levantou informações em tempo real para a execução ocorrida em abril do ano passado, Mota tinha conhecimento dos planos criminosos, segundo o MPE (Ministério Público Estadual).

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