Na terra do “chumbo quente”, pistoleiro mata policial e mesmo assim é colocado em liberdade

O pistoleiro Marcio Ariel Sanches Gimenez, mais conhecido como “Aguacate”, suspeito de assassinar o policial Wescley Vasconcelos, de 37 anos, no dia 6 de março deste ano, em Ponta Porã (MS), teve a liberdade concedida. Ele ficou preso por apenas duas semanas, na cidade paraguaia de Capitán Bado, na fronteira com Mato Grosso do Sul.

A liberdade dele veio depois que uma testemunha não teria comparecido para depor e a defesa tinha pedido a revogação da prisão, que foi concedida pelo juiz de Capitán Bado. Marcio é apontado como chefe dos matadores profissionais e de ser ex-guarda-costas do traficante de drogas e de armas Jorge Rafaat Toumani, que foi executado a tiros de metralhadora .50 em 15 de junho de 2016 em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS).

Segundo o site Rádio Império, o juiz afirmou que concedeu a liberdade após a testemunha não ter aparecido já que estaria trabalhando em São Paulo (SP). “Aguacate’ teria ligações com um dos novos chefões do crime organizado na linha internacional, Sérgio Quintiliano Neto, conhecido como “Minotauro”.