MPE quer resposta da PM sobre covardia e despreparo de guarnição que agrediu diarista

Cenas de de covardia provocadas por um PM fardado, com arma na cintura e cercado de no mínimo dois outros policiais chamaram a atenção na semana passado num bairro da Capital o que acabou despertando a atenção do Ministério Público Estadual que pediu resposta para a Corregedoria da corporação em 15 dias sobre o ocorrido, principalmente o que teria motivado a atuação mais enérgica do policial e qual risco a senhora oferecia à guarnição no episódio.

O promotores querem saber quais foram as providências adotadas depois que a diarista, Maria de Fátima Ribeiro Alves, de 57 anos, foi agredida quando estava na porta traseira da viatura logo após o seu filho ser capturado por evasão do sistema prisional. A agressão foi no bairro Morada do Sol, na Capital.

A abordagem foi filmada e aconteceu em frente da casa onde ela mora, na rua Jurupuju. Na tarde da última sexta-feira (08), Maria realizou o exame de corpo de delito no Imol (instituto Médito Legal e Odontológico), em Campo Grande. O caso também foi denunciado na própria Corregedoria da Polícia Militar.

Quanto a abordagem o Comando Geral da PM já havia informado que não aceita desvios de conduta por parte de seus policiais militares e que vai proceder a apuração dos fatos.

Agressão – Toda a agressão da PM foi filmada pela nora da vítima, no dia 08, por volta das 14h.O vídeo mostra uma viatura e o momento em que os policiais prendem Ricardo Ribeiro, 30 anos, um dos filhos de Maria, que cumpria pena no regime semiaberto da Capital, mas há uma semana não retornava ao local.

As imagens mostram a idosa nervosa e chorando quando seu filho entra na viatura. Ela só se afasta do veículo após ser agarrada pelo pescoço por um um dos militares e ser arremessada ao chão. Ela sofreu um corte no pé direito, ferimentos nas pernas e afirma sentir dores em um dos ombros. Com infos. CGnews.