MPE move duas ações contra prefeito de Aparecida do Taboado, é muita lambança

O prefeito de Aparecida do Taboado, José Robson Samara Rodrigues de Almeida, candidato à reeleição pelo PSB, é alvo de duas ações movidas pelo MPE (Ministério Público Estadual). A primeira é relacionada ao contrato da Prefeitura com a empresa Congeo –  Construção e Comércio por serviços supostamente pagos e não cumpridos, enquanto a segunda é devido à possível irregularidade na doação de 40 caminhões com terra pela administração municipal ao empresário Vítor Donizete Martins.

Conforme apurado pelo Blog do Nélio, na primeira ação, que consta ainda como réus a Prefeitura de Aparecida do Taboado e o engenheiro João Maurício Cance, a Congeo estaria coletando 300 toneladas de lixo por mês, mas cobrando pela coleta de 500 toneladas por mês, gerando prejuízos de quase R$ 300 mil à Municipalidade. A Câmara de Vereadores de Aparecida do Taboado também já denunciou a prática e chegou até a convocar a empresa e a Prefeitura para prestar esclarecimento sobre a prática lesiva aos cofres públicos.

 O MPE e os vereadores contestam a quantidade de resíduos sólidos recolhidos mensalmente, a forma como é quantificada e paga a empresa pelas toneladas de resíduos sólidos recolhidos, se há comprovação da pesagem dos resíduos recolhidos, se a pesagem é feita em balança eletrônica ou manual, se são emitidos comprovantes das pesagens dos resíduos sólidos recolhidos pela Congeo e se essas são entregues e se estão de posse da Municipalidade, etc.

 Já a segunda ação movida pelo MPE, que ainda tem como réu o secretário municipal de Obras de Aparecida do Taboado, Rafael Alexandre Faria, é devido à possível irregularidade na doação de terra pela Prefeitura de Aparecida do Taboado ao empresário Vítor Donizete Martins. O terreno do empresário teria recebido aproximadamente 40 caminhões de terra provenientes de entregas realizadas pela Prefeitura de forma gratuita.

 O próprio empresário confirmou o recebimento da terra e que a negociação foi feita diretamente com o prefeito e com o secretário. Porém, o secretário negou ao MPE tal negociação, sendo que o prefeito também disse que desconhecia o tal fornecimento de terra. Os 40 caminhões de terra teriam um custo de R$ 8.550,00.