Ministério Público acredita que “consórcio de facções” pode ter matado advogada de Pavão

O promotor de Justiça Marcelo Pecci disse que mais de uma organização criminosa estaria por trás do assassinato da advogada Laura Casuso, que fazia a defesa dos narcotraficantes brasileiros Jarvis Chimenes Pavão e Marcelo Piloto, ambos já presos no Brasil. Ele argumentou que há a suspeita de que haja mais de uma causa para o crime.

Marcelo Pecci disse que até agora não apareceu a pessoa que levou o telefone da advogada após o crime, mas que já tem um mandado. Com relação aos outros quatro telefones de Laura Casuso, ele afirmou que a extração de dados ainda está pendente, pois infelizmente o processo não é muito rápido, uma vez que são necessários métodos técnicos.

O promotor não descarta a possível participação de Elton Leonel Rumich da Silva, mais conhecido como “Galã”, como mandante da execução, pois o narcotraficante se tornou um inimigo de Jarvis Chimenes Pavão. Além disso, há uma grande possibilidade que Sergio de Arruda Quintiliano, o “Minotauro”, também seja o responsável pela execução da advogada.