Deputado estadual mais bem votado nas últimas eleições em Mato Grosso do Sul (78.390 votos válidos), o Capitão Contar está próximo de perder o mandato porque o Diretório Nacional do PSL, partido pelo qual foi eleito e que agora deseja se desfiliar, solicitou ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Estado) a perda dos direitos do parlamentar de exercer o referido mandato.
Na prática, o deputado estadual está aprendendo que no jogo político ser campeão de votos não significa que pode remar contra a legenda que o elegeu. Dessa forma, o pretenso pré-candidato a prefeito de Campo Grande está preso dentro de um labirinto, que pode lhe custar o precioso mandato, pois, no documento enviado pelo PSL Nacional ao TRE-MS, a sigla cita uma das acusações feito por ele contra a legenda para justificar na impossibilidade de o “nobre” deputado no quadro da agremiação.
Capitão Contar acusa o PSL de “práticas obscuras” na gestão administrativa e financeira do partido em Mato Grosso do Sul. Em sua defesa, o Diretório Nacional garante que o deputado estadual faz “ilações não comprovadas e que mesmo que fossem provadas não se enquadram na hipótese normativa de justa causa para desfiliação partidária”.
O PSL Nacional encaminhou a defesa ao TRE no dia 27 de julho e pede que sejam juntados novos documentos e produção de prova oral. Além disso, indica para a oitiva os deputados federais Gulliem Charles Bezerra Lopes (Julian Lemos), Waldir Soares de Oliveira e Pablo Oliva Souza (Delegado Pablo Oliva). Com informações do jornal Correio do Estado