Agora, o “nobre” prefeito mandou o seu secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, avisar que, enquanto as contas da Prefeitura de Campo Grande não “entrarem nos trilhos”, o reajuste dos servidores municipais, que ficaram sem aumento em 2016, não será discutido neste ano também.
O “lembrete” do atual alcaide também inclui a Lei Municipal nº 5.708/2016, promulgada pela Câmara de Vereadores no ano passado determinando reajuste salarial de 9,57% e que é contestada em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). Marquito avisou ainda que está indefinido o cumprimento da Lei Municipal nº 5.411/14, que estabelece aumento salarial aos professores.
Ou seja, tudo o que foi prometido em campanha eleitoral para os servidores pode ser esquecido porque a atual gestão municipal afirma que está com dificuldades de honrar os pagamentos dos servidores e também de fornecedores, o que, em um primeiro momento, impede qualquer tipo de discussão sobre possível aumento.
No entanto, Marquito Trad sabia de tudo isso quando decidiu disputar a eleição para prefeito de Campo Grande e, na campanha, garantiu que daria um jeito, caso fosse eleito. Pois então, senhor Marquito, o senhor foi eleito e agora terá de cumprir a promessa.
Como o senhor bem sabe, a Lei Municipal nº 5.411/14 estabelece aumento gradativo dos salários dos professores. De acordo com essa lei, o valor do piso municipal para 20 horas deveria corresponder, em março de 2015, ao valor do piso nacional para 40 horas. Conforme a Associação Campo-Grandense de Professores (ACP), o cumprimento da lei municipal está entre os compromissos de campanha de Marquito Trad.
É agora Marquito?