Praticamente pronta para “invadir” o Brasil, quase três toneladas de maconha “marroquina” foram apreendidas por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) em Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia (MS). Ao todo, foram apreendidas 2,8 toneladas da droga já prensada, que recebe o nome de “marroquina” por ser de alta qualidade e custar bem mais cara no mercado brasileiro.
Segundo a Senad, a apreensão só foi possível graças ao trabalho de inteligência, sendo que a operação foi realizada dentro da Fazenda Santa Rosalina, localizada na região de Capitán Bado. A droga estava dentro de um campo, no meio de uma floresta fechada, e benhuma pessoa foi capturada durante a operação. A “mercadoria” pertenceria a facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a região de fronteira e se dedica a enviar grandes quantidades da erva para o território brasileiro.
Durante o procedimento, os policiais apreenderam uma espingarda calibre 12 milímetros e um aparelho celular, que já está sendo submetido a perícia para tentar identificar os donos da droga. Ao contrário da maconha tradicional, a “marroquina” é moída e compactada, modalidade hoje muito exigida em território brasileiro. Conforme a Senad, a operação causou um prejuízo econômico aos narcotraficantes que ultrapassa os US$ 500 mil.