Limpeza geral, toma que o filho é teu! Paraguai expulsa mais um brasileiro líder de facção

Um dos líderes da facção criminosa brasileira CV (Comando Vermelho), Carlos Alberto de Lima da Silva, mais conhecido como “Cascão”, que foi preso ontem (12) em Presidente Franco (PY), foi expulso do Paraguai nesta quinta-feira (13) e entregue às autoridades brasileiras. Ele foi preso em uma casa no Bairro San José Obrero.

Ele tinha escapado de uma prisão brasileira e estava em aberto um mandado de prisão por tráfico de drogas e associação criminosa. No momento de sua prisão, Cascão apresentou uma documentação falsa em nome de Magnun Freire da Silva, mas, depois de trocar dados com agentes brasileiros, sua verdadeira identidade foi verificada.

Na mesma casa, também estavam duas mulheres brasileiras, identificadas como Juliana Cristina de Oliveira dos Santos, 20 anos, e Rosemary Gregorio Fernández, 55 anos, que, segundo o relatório do Departamento de Investigação Criminal, apresentavam documentação falsas.

Ainda no imóvel, os policiais apreenderam uma arma da marca Glock, edição especial, calibre 9 mm, com um carregador com capacidade para 17 tiros e dois com capacidade para 30 tiros, uma pistola Taurus calibre 9 mm, niquelada, com um carregador para 15 tiros, um carro da marca Kía, modelo Cerato, cor preta, placa CND-001, e vários telefones celulares.

Também foi presa na mesma operação, mas em uma residência no Bairro Boquerón II, em Ciudad del Este, uma mulher chamada Adelaida Esther Servían Santacruz, paraguaia de 22 anos. Com ela, tinham um carregador de armas da marca Glock, projéteis de calibre 40 e 35, além de um veículo Kia Rio, cor azul, ano 2013, placa CCH-113, em nome de Lidio Javier Zarza Brignardello, vários documentos e telefones celulares.

As duas operações foram a cargo da promotora de Justiça Denice Duarte, que disse ontem que um pedido de expulsão já tinha sido apresentado. No caso de mulheres estrangeiras, ele acrescentou que a situação legal no Paraguai está sendo verificada e se elas têm processos pendentes na Justiça do Brasil, para estudar se terão o mesmo destino que o criminoso.