Jaime Verruck deve ser o primeiro a deixar o Governo Azambuja no ano que vem. Reforma a todo vapor!

A reforma no secretariado anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja logo após a reeleição deve começar ainda neste mês de novembro e a primeira mudança será na Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

O titular da Pasta, economista Jaime Verruck, deve deixar o cargo nos próximos dias para voltar para a Fiems, onde era diretor-corporativo e homem de confiança do presidente Sérgio Longen, ou ocupar um cargo no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a convite da deputada federal reeleita Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (DEM), que foi escolhida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o Ministério.

Segundo informações obtidas pelo Blog do Nélio, o secretário Jaime Verruck, mesmo sendo considerado muito competente, deixou a desejar na campanha de reeleição de Reinaldo Azambuja. Ele não teria se dedicado com afinco na hora de ir para a rua pedir votos para o governador, além disso, seu ex-patrão, o presidente da Fiems, não mostrou empenho na campanha como Reinaldo contava, o que provocou a ira dos demais “tucanos” com a apatia que tanto Jaime, quanto Longen demostraram durante o pleito.

 

Outras mudanças

Também deve integrar a barca o atual secretário estadual de Fazenda, Guaraci Fontana. Fiscal de rendas de carreira e no comando da Sefaz desde dezembro do ano passado, ele disse que ainda não tem definição do futuro, embora possa pedir aposentadoria a partir de 9 de novembro.

Guaraci informou que tem 37 anos de trabalho, mas ainda se considera apto a continuar no serviço público. Ele tem 58 anos de idade e assumiu a secretaria quando Márcio Monteiro foi para o TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Além dos titulares da Semagro e Sefaz, mudanças devem ser feitas na estrutura das secretarias de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, de Cultura e Cidadania, de Educação e ainda na TV Educativa, pois o Governo quer enxugar a máquina.

Alteração em estudo, prevê a volta da Cultura como fundação, o que permitiria reduzir drasticamente o número de servidores comissionados agregados a pasta. A mesma roupagem teve ser destinada a TV Educativa.