Imagens fortes! Quadrilha abordada hoje na fronteira com 6 mortos é a mesma que roubou banco Sicred

O Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) confirma que o grupo criminoso que enfrentou a Polícia do Paraguai nesta quarta-feira (01) é o mesmo que atacou e roubou uma agência bancária do Sicredi em Coronel Sapucaia (MS), que faz fronteira com a cidade paraguaia de Capitán Bado, e levou mais de R$ 100 mil.

Segundo fontes da Polícia Civil ouvidas pelo Blog do Nélio, uma equipe do Garras vai diligenciar junto à Polícia do Paraguai e solicitar oitivas dos criminosos que foram presos e, se possível, pedir para serem feitos exames técnicos nos armamentos, especialmente nos estojos de munição.
Ao todo, conforme a Polícia, 15 pessoas estão envolvidas no assalto ao banco, alguns com nacionalidade paraguaia. Os bandidos atacaram a agência bancária do Sicredi na madrugada do dia 5 de abril, em Coronel Sapucaia.
Pelo menos quatro bandidos já foram identificados pela polícia. Dois estariam vivos e dois mortos:
Fabio e Jose augusto estariam vivo. Roberto e Manco, mortos.
Segundo a Polícia, teve tiroteio por 15 minutos e veículos foram atingidos por esses tiros, além de unidades policiais da cidade. Além de equipes da cidade, policiais de Ponta Porã foram acionados e a Polícia Nacional Paraguaia também participou das buscas.
Os investigadores fizeram uma análise na agência bancária atacada e concluíram que os bandidos usaram máscara de oxigênio e uma carga muito bem calculada de explosivos.
“Nós fizemos uma análise no local e constatamos que eles usaram a carga exata, calculada somente para explodir o cofre central. Agora, estamos correndo atrás de imagens de câmeras e as que conseguimos deu para perceber que eles estavam todos com máscaras de oxigênio”, afirmou à imprensa o delegado Fábio Peró, titular do Garras.
Confronto
Nesta quarta-feira, seis crimosos morreram durante um tiroteio entre a Polícia e pelo menos 25 homens fortemente armados em um rancho no Departamento de Amambay. Além disso, há 5 detidos, 1 ferido e aproximadamente 13 que estão sendo perseguidos.
O comandante da Polícia Nacional, Walter Vázquez, explicou no primeiro tiroteio cinco morreram e o segundo tiroteio ocorreu quando eles estavam realizando a busca por provas e pelos alegados sequestradores que fugiram para a área florestal do rancho.
Ele acrescentou que o líder da gangue ficou ferido e foi levado para o Hospital de Santa Rosa del Aguaray e atualmente está sendo encaminhado ao Hospital de Trauma. Durante o início da operação, foi gerado um primeiro confronto que deixou cinco pessoas mortas e cinco presas.
Felizmente, não há vítimas na Polícia e apenas um recebeu um tiro de raspão, mas não é sério. O comandante Vázquez acrescentou que eles encontraram inúmeras armas de diferentes calibres, coletes à prova de balas, veículos blindados, walkie-talkies e celulares de alta tecnologia.

Ele acrescentou que as idades dos envolvidos são variadas e também haveria mulheres entre eles. De acordo com os dados que são tratados, cerca de 25 delinqüentes faziam parte desse grupo. haveria cerca de 13 que estão escondidos na área florestal da fazenda. Apesar da chuva, os policiais continuam com as buscas.

Esta operação chamada “Romai” foi organizada após um trabalho de inteligência que levou a uma gangue de traficantes de drogas e seqüestradores que viviam em uma fazenda localizada entre as cidades de Karapã’i e Capitán Bado.

Mais cedo, o promotor de Justiça Marcelo Pecci disse que um “quartel” foi criado neste estabelecimento. Ele acrescentou que a organização da banda era até parecida com a de uma milícia. “Eles tinham uma torre de segurança, com um veículo não mais de 100 metros já preparado para reagir a qualquer momento com dois atiradores”, explicou.

O comissário Gilberto Fleitas, chefe do Departamento contra o Crime Organizado da Polícia Nacional, disse que o primeiro confronto durou “entre 15 e 20 minutos”.