“A ilha do medo” no centro da Capital ameaça e põe em risco moradores e alunos de escola estadual.

Uma verdadeira “ilha do medo” está sendo ignorada na rua 25 de Dezembro entre as ruas das Garças e Eduardo Santos Pereira. Um terreno baldio chama a atenção pela quantidade de mato e lixo que se acumula quase na região do centro da cidade.

Esse mesmo local acumula ainda caramujos e, muito provavelmente, focos do mosquito da dengue, que vem fazendo vítimas e epidemia trazendo de volta o fantasma das mortes pela doença.

Para piorar o terreno está a menos de 50 metros da escola Estadual São José, que abriga diariamente centenas de alunos, professores e servidores que estão suscetíveis à dengue e se tornaram alvos fáceis do mosquito sem ao menos terem noção disso.

O poder público tem que tomar uma providência imediatamente. Apesar do terreno ser de propriedade particular, ele está causando um risco de saúde pública.

No mínimo notificar e multar esse proprietário relapso é o que a comunidade do entorno está pedindo.

Não dá para imaginar que gente assim consegue ser dono de um terreno e não ter obrigação nenhuma com a sociedade e ficar por isso mesmo.

Será que depois que alguém pegar dengue ou até morrer por conta disso o terreno será limpo. Não dá, assim não dá.

Um Lei deveria tomar o terreno de quem não o limpa……seria justa para o bem de todos…

A Prefeitura garante que já notificou o proprietário por várias vezes e não foi atendida…o que fazer agora?

Estatísticas

E mais uma vez a população de Campo Grande está perdendo a “guerra” para o mosquito Aedes aegypti. No início do mês de março, a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência após surto da epidemia da dengue, pois, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), 6.112 casos da doença já foram confirmados.

Devido a essa estatística alarmante, a procura por atendimento médico com sinais de dengue aumentou consideravelmente nestes últimos meses tanto na rede pública de saúde, quanto na rede privada. Em uma semana, com a atualização dos dados divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), as notificações da dengue aumentaram 18,40% em Mato Grosso do Sul.

No último dia 3, eram 18.636 casos notificados e agora esse número saltou para 21.742, sendo que já foram confirmados 9.323. Duas novas mortes também foram confirmadas, e de 9 vítimas, agora são 11, a última delas faleceu no dia 7, um homem de 35 anos, morador de Maracaju.

Além da vítima em Maracaju, o policial militar José Cervelati, que faleceu no sábado (6) em Ponta Porã, foi a 10ª morte por dengue no Estado. O boletim epidemiológico publicado em 27 de março confirmava as mortes de cinco pessoas, duas em Campo Grande – dois idosos de 72 e 78 anos, duas em Três Lagoas e uma em Dourados.

No último dia 3, foram contabilizados mais quatro óbitos: duas crianças em Campo Grande (meninos de 1 ano e 5 anos), uma mulher de 58 anos em Dourados e um homem de 79 anos em Três Lagoas. Agora, são 11 vítimas, com os casos de Maracaju e Ponta Porã.

Vai vendo!!!