A guerra na fronteira continua: Polícia do Paraguai aborta novo atentado contra grupo ligado a Rafaat

A polícia do Paraguai abortou, em Pedro Juan Caballero, na fronteira seca com o Brasil, o que poderia ter sido uma nova “carnificina” contra o grupo criminoso ligado ao falecido Jorge Rafaat Tounami, que foi assassinado com tiros de uma metralhadora de calibre .50 em junho deste ano.

Os agentes da Polícia do Paraguai capturaram quatro pistoleiros que supostamente estavam prestes a executar com rifles e pistolas sete ex-seguranças de Jorge Rafaat Toumani assim que eles estivessem saindo da prisão.

A operação foi realizada na terça-feira à noite, quando os policiais perseguiram e interceptaram uma caminhonete Toyota Hilux, com placa OAF 242, que era conduzida pelo paraguaio Rony Ayala Benitez, 29 anos.

O veículo transportava três brasileiros Jonathas Carlos Gonçalves, 32 anos, Diovany Luis Bello, 21 anos, e Civeriano Alves de Araujo, 30 anos, de acordo com o relatório da Polícia que administra os departamentos de Amambay, Concepción e Alto Paraguai.

O procedimento foi realizado por agentes da sede da Polícia de Amambay, que recuperaram em poder do grupo três rifles militares poderosos, quatro pistolas e dezenas de munições sofisticadas.

De acordo com os dados recolhidos, a Polícia interceptou um plano criminoso supostamente para os assassinatos dos sete ex-seguranças de Rafaat, que seriam soltos após terem sido presos no dia 15 de junho.

Os guardas tinham sido presos depois de um intenso tiroteio em Pedro Juan Caballero, quando foi assassinado Rafaat, que estava acompanhado dos setes seguranças e viajavam em três veículos. Os seguranças estavam de posse de armas de guerra e enfrentaram a Polícia.