Gastar dinheiro público é bom, né? Vander e Dagoberto são campeões do uso da cota parlamentar esse ano

Os deputados federais Vander Loubet (PT/MS) e Dagoberto Nogueira Filho (PDT/MS), ambos reeleitos, são os grandes campeões de gastos de cota parlamentar de Mato Grosso do Sul nos 50 primeiros dias da nova legislatura da Bancada Federal do Estado na Câmara dos Deputados.

Vander Loubet foi o deputado federal que mais utilizou a cota parlamentar, gastando R$ 76.088,68, sendo 62,56% do disponibilizado, conforme o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, enquanto em 2º aparece Dagoberto Nogueira, com gasto de R$ 65.669,32.

Mato Grosso do Sul tem oito deputados federais em Brasília (DF) e todos têm uma verba mensal de R$ 40.582,84 para custear despesas de mandato, como passagens aéreas e contas de celular. De acordo com a Casa de Leis, o valor mensal varia de acordo com os Estados porque grande parte é gasta com passagens aéreas para Brasília.

Os parlamentares tomaram posse em 1º de fevereiro deste ano, aqueles de 1º mandato recebem a partir do dia da posse e os reeleitos têm o dinheiro liberado em janeiro. Vander Loubet está em seu 5º mandato como deputado federal, em 2023 completa 20 anos no cargo, enquanto Dagoberto Nogueira está no 3º mandato, completando 9 anos no cargo.

Conforme detalhamento de gastos, em janeiro, Vander utilizou R$ 2.103,99 para combustíveis e lubrificantes, além de R$ 2.549,20 com emissão de bilhete aéreo, e R$ 18.750 em divulgação da atividade parlamentar, que foram destinados ao CNPJ do seu assessor de imprensa.

No mês de fevereiro, Vander usou R$ 2.534,47 de combustíveis e lubrificantes, além de R$ 6.019,38 com passagens aéreas. O gasto com divulgação foi de R$ 31.500,00. No mês de março, com o que já está declarado no site da Câmara, o deputado usou R$ 665,00 para combustível e R$ 1,3 mil com divulgação.

Já Dagoberto Nogueira, ao contrário de Vander, em janeiro, teve como maiores custos a locação de veículos – R$ 10,8 mil – e consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos – R$ 7 mil – pagos ao um escritório de advocacia. O mesmo se repetiu no mês passado, sendo R$ 10,4 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Em março, seu maior gasto, por enquanto, são combustíveis e lubrificantes, R$ 2.638,37.

Outros deputados

Em seu 1º mandato, Beto Pereira (PSDB/MS) está em 3º lugar no ranking, mas, ao contrário dos demais, ele não recebeu verba em janeiro. O tucano usou R$ 34.888,61 de cota parlamentar, além de R$ 8.506,00 de auxílio-moradia. Em fevereiro, seu maior gasto foi com divulgação, sendo R$ 10.290,00 e R$ 8,5 mil com locação de veículos.

Por enquanto, o deputado declarou apenas R$ 295,45 com relação ao mês de março, e distribuído em três serviços – manutenção do escritório de apoio, serviço postal e combustível. Já o deputado Loester Trutis (PSL/MS) é um dos mais econômicos para a Câmara dos Deputados, gastando R$ 4.111,24 de auxílio-moradia e R$ 8.676,65 da cota parlamentar.

A posição dos demais parlamentares de Mato Grosso do Sul é a seguinte: Bia Cavassa (PSDB/MS) gastou R$ 7.444,16 de auxílio-moradia e R$ 18.017,96 de cota parlamentar; Fábio Trad (PSD/MS) gastou R$ 12.759,00 de auxílio-moradia e R$ 11.622,46 de cota parlamentar; Rose Modesto (PSDB/MS) gastou R$ 5.103,24 de auxílio-moradia e R$ 11.092,35 de cota parlamentar; e Dr. Luiz Ovando (PSL/MS) gastou R$ 6.777,30 de auxílio-moradia e R$ 6.297,66 de cota parlamentar.

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