GALLANT: Conhecido como “novo chefão” da fronteira estava sendo “caçado” por Rafaat

ronaldo-rodrigo-benites-sospechoso-_416_573_1374932O brasileiro de 32 anos, apontado como o novo “capo” ou chefe do crime organizado em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, estava sendo caçado pelo “Rei da fronteira” Jorge Rafaat Toumani, executado na semana passada com tiros de metralhadora .50 numa cena cinematográfica protagonizada por bandidos brasileiros e paraguaios.

O homem, conhecido na fronteira com “Gallant”, e que usa três nomes, foi o responsável pelo planejamento de um atentado que estava sendo preparado contra Jorge Rafaat no inicio de março deste ano, quando seria usado um carro forte e armas de forte impacto como pistola 9mm, fuzil do calibre 7.62 e  fuzil MAG.

O plano de executar Rafaat não deu certo porque o blindado levantou suspeita e houve tiroteio com seguranças do “Rei da fronteira” em Pedro Juan.

Os bandidos fugiram para o Brasil e abandonaram o carro forte em Ponta Porã, deixando para traz também o arsenal que seria usado para executar Jorge Rafaat Toumani.

carro-fortrafaat2De acordo com informações de autoridades da área de segurança que atuam na fronteira, a partir daí Rafaat passou a andar com a foto de Gallant para matá-lo.

O brasileiro, que no Paraguai usa documentos em nome de Oliver Giovanni da Silva, Elton da Silva Leonel e Ronaldo Rodrigo Benites, já foi preso com armas, munições e drogas. Ele seria aliado do traficante Jarvis Chimenes Pavão, que cumpre pena em Assunção, e que seria o mandante da execução de Rafaat.

No entanto, a família de Jorge Rafaat Toumani distribuiu comunicado, nesta segunda-feira (20), pedindo proteção do governo do Paraguai para retomar as atividades nas empresas e diz não acreditar nos “rumores” do envolvimento do narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão na execução, ocorrida na noite da última quarta-feira (15).

carroforte-raffat2Uma das ligações que as autoridades paraguaias fazem do envolvimento de Pavão com o crime é que o caminhonete usada na emboscada foi encontrada numa obra que pertenceria ao traficante, com manchas de sangue, a metralhadora usada e pelo menos três cintas de munição, cada uma com 100 tiros.

Números ainda desencontrados da polícia paraguaia não conseguem dimensionar o que realmente ocorreu, a princípio teriam sido 100 bandidos para executar Rafaat contra 30 capangas do “Rei da Fronteira”.  Agora, as autoridades do país vizinho não divulgam mais quantos criminosos participaram do tiroteio da última quarta-feira.

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