“Faz de conta e blá..blá..bá” entre Procon e postos penaliza consumidores com gasolina cara a R$ 4,39

Explicação do Procon sobre preço máximo da gasolina entre R$ 4,29 e R$ 4,39 depois do acordo  esdrúxulo com o Sindicato dos Postos de combustíveis…..blá..blá…blá…

Ora…isso é um afronta ao consumidor.

Vale lembrar que há exatamente uma semana a gasolina estava valendo em média R$ 4,00. Por que agora se na refinaria não houve aumento esse acordo abona até a R$ 4,39?

Isso mostra duas coisas….a fraqueza do Procon que continua aparelhado a política e seus diretores são cupinchas de governantes e a astúcia dos donos de postos que sempre aparecem como predadores e oportunistas colocando à população como refém da ganância.

Na mesa de negociação quem ditou a regra foi o presidente do Sinpetro – Sindicato dos Postos – Edson Lazarotto.

É brincadeira desses senhores com o consumidor.

Você, nobre leitor, acredita mesmo que os postos vão praticar preço menor que o teto de R$ 4,39?

Claro que não, né?

ACORDO

Um acordo firmado na tarde de ontem  entre representantes dos postos de combustíveis e o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) fixou um preço máximo para a venda da gasolina à vista em Campo Grande.

A tratativa foi realizada depois de fiscalizações flagrarem dez postos vendendo o combustível em valores bem acima dos praticados antes de o fornecimento ser prejudicado devido a paralisação dos caminhoneiros, na semana passada.

O entendimento estabelece o teto máximo da gasolina na Capital entre R$ 4,29 e R$ 4,39. Já o etanol terá preço máximo entre R$ 3,19 e R$ 3,29. Nos dois casos, trata-se do valor para pagamento à vista (no dinheiro ou cartão de débito), uma vez que uma lei federal permite aos postos cobrarem o adicional nas vendas no cartão de crédito.

Os valores não representam o tabelamento do preço. Conforme informado na reunião, postos poderão oferecer um melhor preço a fim de chamar consumidores –nesta segunda-feira, a reportagem observou locais nos quais a gasolina era vendida a R$ 4,04 o litro à vista.

Superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão reforça que o “tabelamento” de preços é proibido. “É uma sugestão que podem adotar. Sugerimos a faixa de preço para que não se caracterize o sobrepreço”, afirmou.

Engraçado o Salomão, né? Basta rodar pelos postos e ver que a maioria praticam um mesmo preço combinado e o Procon em MS, nunca, nunca mesmo fez nada contra isso… mais um blá…blá…blá…

Quanto aos aumentos no preço da gasolina registrados nos últimos dias, Salomão afirmou que, diante da falta do álcool anidro –que é misturado ao produto vendido no Brasil–, aumentou-se o “nível de pureza” do combustível, impactando nos preços.

Ora Salomão, que os postos banquem esse problema, afinal, por que tudo cai nas costas dos consumidores? Mais uma vez o blá…blá…blá…

Os motoristas protestam contra a política de preços da Petrobras que, desde julho do ano passado, realiza correções, inclusive diárias, no preço dos combustíveis, acompanhando a flutuação internacional do mercado. Em quase um ano, o preço da gasolina subiu cerca de 47%, enquanto o diesel ficou cerca de 55% mais caro, segundo apuraram agências nacionais de notícias.

Segundo Lazaroto, 70% dos postos da Capital têm combustíveis. Com infos CGNews.