Expulso da Polícia Civil, vereador vai ter que continuar só com a “boquinha” na Câmara mesmo

TJMS mantém expulsão do vereador Tiago Vargas do cargo de investigador da Polícia Civil

O vereador Tiago Vargas (PSD) sofreu uma nova derrota na Justiça ao tentar reaver o cargo de investigador da Polícia Civil, do qual foi expulso por infrações disciplinares, tanto na vida pública, quanto na vida privada. Agora, o “nobre” parlamentar teve negado pela 1ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) provimento ao recurso em que contestava a expulsão, mantendo a exoneração determinada no dia 17 de julho de 2020.

Polêmico nas redes sociais, Tiago Vargas sustenta que sua demissão ocorreu como retaliação por posicionamentos públicos. Porém, a versão da Polícia Civil é diferente, informando que o ex-inspetor respondia a 9 infrações disciplinares, tanto na vida pública, quanto na vida privada, de modo a danificar a imagem da Polícia Civil perante a sociedade.

O acórdão do TJMS é referente ao último recurso apresentado pela defesa do vereador, no caso, um agravo interno cível contra a decisão proferida em agravo de instrumento. Este agravo, por sua vez, foi movido contra decisão que manteve a demissão do ex-investigador. A decisão mais recente contesta que novas informações anexadas em recurso tenham caracterizado na sentença.

“Em sede de agravo interno o agravante não trouxe nenhum elemento que aponte erro ou equívoco no decisum proferido, tendo se limitado a reiterar os pedidos do agravo de instrumento. Em sede de agravo interno o agravante não trouxe nenhum elemento que aponte erro ou equívoco no decisum proferido, tendo se limitado a reiterar os pedidos do agravo de instrumento”, traz o voto do relator, desembargador Marcelo Câmara Rasslan.

A decisão foi unânime e acompanhada pelos desembargadores Geraldo de Almeida Santiado e João Maria Lós, da 1ª Câmara Cível do TJMS. Após ter a demissão publicada no Diário Oficial do Estado no ano passado, Tiago Henrique Vargas postou mensagem nas redes sociais em vídeo na qual afirmou que sua demissão ocorreu como retaliação.