Executado no centro da Capital controlava o tráfico de drogas na região norte. Vai vendo!

Se na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul as execuções deram um tempo e não foram registradas na última semana, em Campo Grande (MS) não se pode dizer o mesmo. Na madrugada de ontem (25), o traficante de drogas Emerson de Lima Furtuoso, de 32 anos, mais conhecido como “Cabaçudo”, foi assassinado a tiros por pistoleiro quando trafegava com sua camionete F-250 pela Avenida Ernesto Geisel.

O atentado aconteceu por volta das 4h30, quando Emerson seguia em direção ao Shopping Norte Sul Plaza. Uma motocicleta parou ao lado do carro e fez vários disparos, sendo sete atingindo a porta do passageiro. Ele tentou fugir, mas perdeu o controle e caiu no córrego.

Nisso, o motociclista deu a volta e fez mais cinco disparos contra o motorista, um total de cinco. Emerson morreu no local. A mulher que estava com ele foi socorrida e levada para a Santa Casa e ainda não se sabe o estado de saúde dela. Ele já tinha sido preso em 2017 por comandar o tráfico na região norte da Capital, junto com mais dois comparsas na época, Wellington Jackson Batista Bezerra, 28 anos, o “Pipo”, Nacksander Olvando da Silva, 26, o “Gordo”.

A prisão dos três aconteceu depois da Operação Zona Norte, deflagrada pela Polícia, em fevereiro de 2017, prender Rogério Campos de Moares, mais conhecido como “Cego”. Na casa, no Jardim Presidente, onde o trio foi preso a Polícia encontrou pasta base de cocaína e cocaína, que pesaram 1,3 kg. No Cerejeiras se depararam com 396 quilos de maconha escondidos em um freezer.

Segundo as investigações, os locais serviam como depósito. Em depoimento, disseram à Polícia que a droga tinha sido armazenada no freezer, pois já estava mofando e a ação retardaria o processo de envelhecimento do entorpecente. Na época, foram apreendidos um veículo Peugeot, R$ 2 mil em dinheiro, um carregador de pistola e celulares.

De acordo com as investigações, além da venda, os suspeitos abasteciam toda a região. Emerson assumiu toda a droga e disse que chegou a vender um carro para comprar a droga e tentar dobrar o valor investido. Nacksander nega a participação e afirma que a única ligação com Emerson, era de uma negociação de um carro.

Mas, apesar de já ter sido preso por tráfico de drogas o irmão de Emerson contou que ele não usava drogas e que havia saído para ir a uma boate, que fica na região da Avenida Ernesto Geisel levando com ele R$ 6 mil em dinheiro, mas depois do acidente só R$ 2 mil foram encontrados. Em consulta ao sistema do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, consta que Emerson tinha passagens por tráfico em 2016, 2017 e 2018.