Ex-líder comunista chama TJ de “frangalhos” e convoca companheiros para “tomar” OAB/MS

Ex-comunistas Carmelino Rezende e Carlos Marques agora com Jully Heider

Ex-comunista de carteirinha desde a época da ditadura, o ex-presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul), Carmelino Rezende, está usando as redes sociais para conclamar os “companheiros” para derrubarem o atual presidente Mansour Karmouche nas eleições deste ano na Ordem. Em um post no WhatsApp, Carmelino Rezende pede aos seus colegas socialistas na OAB/MS para que não votem em Mansour, mas sim chapa encabeçada por Jully Heyder e Felipe Azuma, que já tem o apoio de ex-comunistas como o advogado e ex-presidente da Ordem, Carlos Marques.

Além de jogar todas as fichas para tentar “a qualquer preço” formar um grupo e aparelhar a OAB/MS, diga-se de passagem, prática continuísta do ex-PCB (Partido Comunista Brasiliero-Partidão), que virou PPS para poder “transitar melhor” na sociedade, membros do partido de aglutinaram e t0rno de Julli Heyder para essa tentativa.

“Companheiros, espero que os nossos colegas advogados não tenham aderido à candidatura do Mansour, sem que, pelo menos, antes, tenhamos conversado. Não é possível que, diante de um Judiciário em frangalhos, mas cada vez ‘ousado’ em cima das garantias constitucionais e individuais, nós aqui, estejamos ajudando eleger um tipo desses, reconhecidamente um escudeiro fiel desse Judiciário em crise, para nos representar. Abs Carmelino”, traz o post.

Além de jogar o Poder Judiciário na vala comum, Carmelino tenta ainda desqualificar o atual presidente, esquecendo-se que ele foi eleito no último pleito pela maioria da categoria e que sua administração tem que ser avaliada pelo que fez para o conjunto da classe.

Carmelino Rezende é quem dá a base para a candidatura de Jully Heyder e Felipe Azuma e, para isso, utiliza sua força junto aos socialistas que integram a OAB/MS. Para quem não sabe, ele é filiado ao PPS, sendo candidato a senador pela legenda nas eleições de 1998, quando disputou o cargo, mas foi derrotado por Juvêncio Cesar da Fonseca.

Ná época, o PPS de Carmelino marchou juntamente com o PT do derrotado Zeca do PT e ele teve uma votação expressiva para senador, mas não se elegeu. Quando Zeca assumiu o governo, os socialistas acreditavam que Resende iria tomar conta das finanças do Estado.

Não deu. Zeca trouxe Paulo Bernardo e deixou Carmelino de lado, o que acabou rompendo com o pacto de governabilidades firmado centre o PPS e o PT.

Depois, em 2004, o socialista voltou a se candidatar, dessa vez para prefeito de Campo Grande, quando foi novamente derrotado, ficando em 4º lugar com apenas 13.925 votos, perdendo para o ex-prefeito e atual senador eleito Nelsinho Trad.

Não há como negar essa prática do PPS. Fui militante de 1983 a 1987 dentro do ex-partido Comunista e acompanhei de perto essa militância no movimento estudantil secundário e universitário.

O empenho foi total, pena que a causa não foi tão boa, como provou a História.

Agora, ser oposição somente em época de eleição é fácil…como sempre, oportunamente aparecendo para tentar, a qualquer custo, chegar até o Poder, seja ele em que estância estiver.

 

Vão vendo!!