Enquanto “autoridades” teorizam segurança e rede nacional, mais um é executado na fronteira sem lei

Uma triste rotina continua na fronteira do Paraguai com o Brasil.

Mortes diárias. Enquanto isso autoridades de MS conseguem apenas teorizar sobre o fator “Segurança” para rechar matérias nacionais sobre a região, conhecida há décadas por sua violência e corredor de escoamento de drogas e armas para o Brasil. Nenhuma novidade.

Agora, menos de 48 horas depois, mais uma pessoa foi morta na região, sendo que dessa vez foi um brasileiro a ser executado a tiros de pistola calibre 9 mm em posto de combustíveis localizado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, vizinha à cidade brasileira de Ponta Porã (MS).

A vítima foi identificada como sendo Sidney Sanchez Ferreira, 27 anos, com passagem pela Polícia Federal. Ele foi morto na noite de segunda feira (19), por volta das 22h30, quando estava à espera da namorada ao lado do posto de combustíveis Integral, a bordo de um veículo da marca Ford Fiesta, cor prata, placa HJX-8430, na cidade de Ponta Porã.

Sidney Ferreira foi surpreendido por pistoleiros a bordo de um veículo de cor branca, que, sem falarem nada, realizaram 18 disparos de pistola 9 mm. De acordo com agentes da Divisão de Homicídios da Polícia do Paraguai, a vítima teria chegado ao local onde a namorada trabalha e aguardava o término do horário de serviço, quando chegaram os pistoleiros e o executaram a tiros.

Posteriormente um desconhecido teria arrebentado os vidros do lado do passageiro, não se sabe com que intenção, e levou alguma arma ou objeto do interior do veículo. Agentes da Polícia Técnica apoiados pela promotora de Justiça Katia Uemura e pelo médico legista Marcos Galeano realizaram os trabalhos de praxe e entregaram o corpo sem vida aos familiares.

Agentes da Divisão de Investigação de delitos e da Divisão de Homicídios da Polícia do Paraguai recolheram evidencias e imagens de câmeras de segurança existentes na região a fim de identificar os pistoleiros que atuaram no homicídio que poderia ter relação com um ajuste de contas do crime organizado que atua na região de fronteira.