Diretores de presídios de Corumbá são presos acusados de associação ao crime organizado

SONY DSC

Stropa e Doglas

Durante a Operação Xadrez, deflagrada na manhã desta segunda-feira (23) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), diretores dos estabelecimentos penais de regime fechado e semiaberto foram presos em Corumbá, cidade a 444 quilômetros da Capital. Comerciantes da cidade ligados à associação criminosa também foram detidos.

Segundo informações do MPE (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul, os crimes investigados pela operação são tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção, peculato e falsidade documental. Os crimes Foram presos os diretores dos presídios de

SONY DSC

Ricardo e Stropa

regime fechado e semiaberto, Ricardo Wagner Lima do Nascimento e Doglas Novaes Vilas, respectivamente. Segundo o Ministério Público, também receberam mandados de prisão temporária comerciantes de Corumbá que tinham vínculo de parentesco com os condenados e que fazem parte do grupo criminoso.

Os dois diretores do presídio são da mais estrita confiança de Ailton Stropa Garcia, presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS).

Os mandados são cumpridos em 12 pontos distintos, dentre eles os presídios de regime fechado e semiaberto, onde foram localizados dezenas de aparelhos celulares, drogas e dinheiro. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Corumbá.

douglas-novaes2Além dos promotores de Justiça e policiais integrantes do Gaeco, a ação batizada de Operação Xadrez, em referência aos presídios onde foram cumpridas buscas e prisões, conta com o apoio de promotores de Justiça da Comarca de Corumbá, e também de policiais do Batalhão do Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) , DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a Polícia Militar de Corumbá.

Durante a operação, o vereador reeleito de Corumbá Yussef Mohamad El Sala (PDT) foi conduzido por agentes do Gaeco. Ele estava na clínica dele, que foi alvo de cumprimento de mandado, assim como a casa do político. Não há confirmação se ele foi preso ou conduzido coercitivamente.

Comentários estão bloqueados