Depois de cagada coletiva, Câmara agora dá ‘aval cego’ para prefeitura devolver taxa do lixo

Papo reto: A taxa do lixo só foi cobrada da população, de forma correta ou não, porque a Câmara Municipal na sua maioria, aprovou o projeto do Executivo para que isso ocorresse. Ora, o projeto tramitou na casa e ficou a disposição dos nobre edis para avaliação política e técnica.

Isso mesmo, se os vereadores não sabem fazer conta ou não detectaram um possível erro, é fato que as assessorias são fracas e despreparadas.

Para isso que são repassados milhões de reais para o Legislativo. Ou seja, legislar e ver o que é bom ou ruim para a população.

Além da taxa do lixo o projeto ainda prevê, digo previa, que o menos favorecido pague menos.

Ora, como medir a quantidade de lixo que cada um produz? impossível isso.

Taxas são sempre taxas e acabam onerando só para o contribuinte. E nesse caso, tanto os menos como o mais favorecido foram prejudicados.

Se o erro nasceu dentro do Executivo, que agora depois de muita penalidade ao contribuinte e depois da aprovação da Câmara detectou a lambança, foi porque a maioria dos vereadores foram incapazes de detectar a aberração.

Foi tipo, o bom cabrito berra. A população berrou e o prefeito ouviu.

Mas esse erro não pode ficar impune. Seja lá quem errou tem que pagar por isso.

Bem, como o projeto tem que voltar para a Câmara para ser novamente analisado, e agora, analisado com critérios, acreditamos nisso, o presidente João Rocha, em acordo com as lideranças, vem a público dar aval cego para a Prefeitura realizar o mais rápido possível a devolução dos milhões cobrados indevidamente do contribuinte.

Ora presidente, sua Casa de Leis já cometeu uma cagada na largada e agora pode estar cometendo outra em troca de parecer “bonzinho” com os eleitoral.

Faça um favor para o povo. Trabalhe e avalie com critério os projetos dos pares de do Executivo. Se a Câmara tivesse feito isso antes, esse grande trapalhada não teria acontecido.

Mas não, final de ano, todo os edis preocupados com férias e mordomias acabaram aprovando a bagaça em ritmo de festa. Deu no que deu! Lambança.