De novo? Isso, isso, isso! Bradesco, Santander e Banco do Brasil continuam desrespeitando o público

A equipe de fiscalização do Procon voltou a autuar as agências do Bradesco, Santander e Banco do Brasil em Campo Grande (MS) por apresentarem várias irregularidades no relacionamento com os clientes. A primeira autuação foi para o correspondente bancário do Bradesco instalado na loja das Casas Bahia da Rua 14 de Julho, que não tinham senhas que registrassem o horário de entrada e saída, impossibilitando o registro do tempo de espera pelos serviços, faltava a exposição do disque denúncia do Procon e de placa indicativa de atendimento prioritário onde constasse preferência a autistas.

O estabelecimento também não tinha Alvará de Localização e Funcionamento, enquanto a agência do Bradesco da Rua Dom Aquino, na área central de Campo Grande, foi autuada por apresentar irregularidade principalmente no que diz respeito ao abuso contra os consumidores que se obrigam a espera excessiva por um atendimento. No local, na tarde da quinta-feira, os clientes tiveram de esperar por mais de uma hora, sendo que teve demora de 1 hora e 14 minutos em um dos casos, 1 hora de 13 minutos em outro e 1 hora e 11 minutos em um terceiro, quando o tempo máximo fixado por Lei nesta época de pagamento de servidores é de 20 minutos.

Em relação ao Santander o registro não foi diferente. Somente em três senhas verificadas, mais uma vez a paciência das pessoas foi posta à prova. Um dos clientes foi atendido após esperar por 1 hora e 11 minutos, outro esperou 1 hora e 9 minutos e o terceiro – com um pouco mais de sorte – aguardou por 1 hora e 3 minutos. Isto sem contar que o registro do atendimento gerencial é feito à mão e que o totem eletrônico que libera senhas está programado com o horário de Brasília, o que também configura irregularidade.

Já duas agências do Banco do Brasil, uma da Duque de Caxias e outra da Cidade Morena, também apresentaram irregularidades recorrentes gerando autuação. Nas duas unidades o tempo máximo para atendimento extrapolou, sensivelmente, o que é previsto em Lei havendo casos de demora de 58 minutos, quando o previsto é, no máximo 15. Na Duque de Caxias as senhas para atendimento gerencial, ou seja, nas mesas não apresentam registro eletrônico de saía, o que é feito à mão, quando solicitado.

Também recorrente e registrado nas duas agências, o comprovante de operações é feito em papel termossensível, vedado pela legislação e que, a cada fiscalização, é parte das ocorrências que motivam autos de infração.