Bola na trave! Sem decreto, fronteira continua fechada e comerciantes planejam novo protesto

A expectativa de que a fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul seria reaberta ontem (29) ficou só na esperança, pois somente algumas lojas abriram as portas em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), devido à falta de assinatura oficial do decreto entre os governos do país vizinho e o brasileiro.

Dessa forma, os consumidores sul-mato-grossenses estão receosos em cruzar a fronteira para fazer compras e, depois, terem tudo apreendido no lado brasileiro devido a inexistência da chancela da Receita Federal. Além disso, em alguns trechos do Paraguai ainda há soldados do Exército paraguaio barrando a entrada dos turistas de compras.

Há uma semana, o Governo do Paraguai tinha anunciado pelas redes sociais que a fronteira do país com o Brasil seria, enfim, aberta após seis meses, mas não foi isso que aconteceu. O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, também ficou de assinar nesta semana o decreto, mas, até agora, nada.

Sem a publicação do decreto que vai liberar as fronteiras, os comerciantes do lado paraguaio ameaçam protestar e prometem parar a alfândega. Por meio de folheto, eles convocam os moradores a se unirem caso a fronteira não seja oficialmente aberta até esta quarta-feira (30).

O recado diz que se a fronteira não for liberada para os turistas do lado brasileiro, tanto em Ponta Porã como em Mundo Novo, a alfândega e os portos serão fechados. Além disso, afirma que abriram a fronteira “com as próprias mãos”, arrancando os alambrados e queimando os pneus. “Pior que a pandemia na fronteira, é a economia totalmente morta”, diz recado.

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