Assassino de aluguel, atirador e traficante alemão escapam de presídio e podem estar no Brasil

Um preso brasileiro, um assassino profissional paraguaio, um atirador equatoriano e um traficante de drogas alemão escaparam da penitenciária regional de Concepcion, no Paraguai, após serrarem as barras da cela que compartilhavam no pavimento térreo da prisão, sendo que os quatro fugitivos são considerados altamente perigosos pelas autoridades paraguaias e podem ter vindo para o Brasil.
A fuga foi detectada na terça-feira (11) por volta das 7 horas quando teve uma mudança de guarda. Eles passaram a lista de presos e perceberam a falta dos quatro fugitivos.

 Os presos cortaram as barras das grades da janela da cela e depois fugiram pelo pátio principal do presídio não sendo esclarecido como eles deixaram a prisão sem serem detectados.

Os objetos utilizados ​​para cortar as barras de ferro foram encontrados na cela, bem como celulares dos fugitivos e uma corda improvisada feitas com pedaços de pano colocados dentro de uma mochila.

O diretor da prisão, Vicente Ricardo Nunez, disse que todos os agentes penitenciários que estavam de serviço no momento da fuga serão convocados para prestar depoimento. Concepción prisão está localizado no quilômetro 5 da rodovia General Bernardino Caballero.

 Assassinos de aluguel

 Os fugitivos de prisão Concepcion são considerados pelas autoridades como altamente perigoso. Dois deles são assassinos contratados para cometer crimes de pistolagem na fronteira seca entre o Brasil e o Paraguai – Éver Alejandro Lopez Ozuna (paraguaio) e Alberto Pavone Baes (brasileiro).

Eles tinham sido transferidos para Concepción há pouco mais de um ano depois que anunciaram no Facebook que iriam fugir da prisão de Pedro Juan Caballero, onde estavam detidos.

 Antes de se delatarem pelas redes sociais, os dois criminosos tinham matado a tiros o pistoleiro Emiliano Gimenez Rojas, que era um soldado da organização criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) e liderou o ataque contra o senador Robert Acevedo, em Pedro Juan Caballero.

 “Filho” da máfia chinesa

Outro dos fugitivos é o atirador equatoriano Francisco Javier Vásconez Acosta, que antes tinha sido preso em Assunção por assalto, mas cuja última captura tem a ver com o ataque perpetrado contra o advogado Julio Rodrigo Paredes, em Ciudad del Este, em 13 de março de 2015, quando trabalhou para a máfia chinesa na Tríplice Fronteira.

 No Chaco

 O último fugitivo é o alemão Jens Dahl, que foi preso há dois anos na colônia Neuland do Chaco, em um hotel onde foram encontrados drogas e munições.