Após descaso na Saúde, Tavares dá presente de Natal para população e deve deixar a pasta ainda essa semana

Ainda não é oficial mas ontem o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, começou a se despedir dos funcionários da pasta. Ele prepara sua saída a manda do governador Reinaldo Azambuja depois que veio à tona as lambanças feitas com dinheiro público e descobertas pelo promotor Marcos Alex, da Promotoria do Patrimônio Público.

Tavares está sendo processado por se recusar a cumprir uma sentença judicial que transitou em julgado em 2010. A decisão determina que o Estado realize uma cirurgia corretiva em um jovem que sofreu um acidente de trânsito provocado por um veículo oficial.

Além disso, ele está sendo acusado formalmente de omissão na gestão da saúde pública. Isso porque o gestor de recursos deixou de aplicar R$15 milhões de reais em ações de combate a dengue, durante a epidemia ocorrida entre 2015 e 2016. O Ministério Público Estadual o acusa de ter ignorado a situação de crise instalada, quando Mato Grosso do Sul se tornou a quarto Estado em número de incidência de contaminação pela dengue. Nesse período, somente em Campo Grande foram confirmadas nove óbitos em decorrência da doença, dentre eles inclusive a morte de uma criança de 08 anos.

(veja detalhes dos casos nos links abaixo)

Ter um secretário enrolado na Justiça não é saudável para a imagem do governo, portanto, tirá-lo agora seria uma forma de prevenir o staff de Azambuja perante a imagem pública.

Esse já o terceiro secretário “sangue puro” do PSDB a ser desligado do Parque dos Poderes.

Em Março, o “todo poderoso” Sergio de Paula também pegou o banquinho e saiu de mansinho depois de uma certa “reforma administrativa”. Nos bastidores a história foi outra. Ele estaria enrolado num esquema com frigoríficos do Estado. O caso não foi comprovado oficialmente ainda.

Arrumaram uma boquinha para o dito como tesoureiro estadual do PSDB. É claro que de Paula continua transitando livremente pelo Parque.

Já Marcio Monteiro, ex-secretário de Finanças, também caiu na desgraça dos escândalos. Ele virou réu pelo crime de improbidade administrativa.

Deputado federal licenciado e presidente regional do PSDB, a época, Marcio Monteiro, ficou um mês longe do governo e foi acomodado de forma recorde no Tribunal de Contas do Estado, que está sob a batuta do também tucano, de bico grande, Waldir Neves.

Há sobre ele ainda uma denúncia de emitir notas frias em movimentação de gado. Nada foi comprovado. Ainda.

Secretário ignorou dengue e “guardou R$ 15 milhões”; agora é acusado de omissão que resultou em mortes. Vai vendo!

 

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