Após 15 dias de um assassinato brutal, polícia consegue achar telefone de acadêmica brasileira

Polícia recupera celular de brasileira acadêmica de Medicina executada de forma brutal na fronteira

 

Investigadores da Divisão de Homicídios da Polícia do Paraguai recuperaram, na tarde de ontem (03), o aparelho celular da brasileira acadêmica de Medicina, Erika de Lima Corte, 29 anos, executada brutalmente no quarto da sua residência situada na Rua 15 de Agosto esquina com a Rua José de Jesus Martinez, no Bairro Bernardino Caballero, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).

O crime aconteceu na madrugada de 20 de agosto e foi praticado pelo eletricista Cristopher Andrés Romero Irala, 27 anos, que foi preso após uma investigação da Divisão de Homicídios com apoio da Polícia Técnica, que juntou evidências que colocaram o autor na cena do violento e brutal assassinato.

Durante a brutal execução, o aparelho celular da vítima foi levado da residência, mas os investigadores da Divisão de Homicídios prosseguiram com as buscas pelo aparelho que era de vital importância na elucidação total do assassinato. Na tarde de ontem, eles chegaram a uma pessoa que tinha o aparelho em seu poder e, após ser encaminhada à Divisão de Homicídios, confessou que adquiriu o aparelho pelo valor de 100 mil guaranis – algo equivalente a R$ 70,00 – de uma outra pessoa.

Essa pessoa também foi encaminhada à Divisão de Homicídios, onde contou que adquiriu o aparelho de Cristopher Irala na noite em que a vítima foi executada e afirmou que desconhecia que ela era a proprietária do aparelho. De acordo com o comprador, ele estava com um grupo de amigos ingerindo bebidas alcoólicas em um local situado próximo à linha divisória com a cidade de Ponta Porã, quando o eletricista apareceu e ofereceu o celular.

Agora, de acordo com a Polícia, os dois jovens passaram a ser testemunhas chave, já que as evidências apontam diretamente ao acusado, que atualmente está preso como suspeito do assassinato. Os investigadores declaram que o aparelho celular e as outras evidências provam que Cristopher Irala é o autor da brutal execução da universitária.

O eletricista também é acusado pela violenta execução da universitária paraguaia Daisy Patrícia Benítez Gómez, 26 anos, ocorrida no mês de agosto do ano de 2012, quando ela, após ser torturada e asfixiada, foi executada a golpes de faca e teve parte do corpo queimada em seu apartamento no Edifício Leticia do Amaral situado em pleno centro da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

Na época, Cristopher Irala foi preso como suspeito e, mesmo após as investigações apontarem ele como autor, foi colocado em liberdade pela Justiça que não levou em conta as evidências apresentadas pelos investigadores da Divisão de Homicídios da Polícia Nacional do Paraguai.