Aí a chapa vai esquentar! Pavão escapa de uma nova condenação e deve deixar cadeia fim do ano

O narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, 49 anos, que este ano completa sua sentença de oito anos de prisão no Paraguai, conseguiu, ontem (28), escapar de uma nova sentença durante julgamento que foi feito diretamente do Grupo Especializado, em Assunção (PY), onde ele está preso desde o ano passado.

Pavão era acusado de fraude ocorrida em 2013 na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Por razões de segurança, o julgamento foi meteórico e realizado na sede da Polícia em Assunção, onde o chefão do tráfico está preso por lavagem de dinheiro.

O caso começou em 2013, quando o comerciante Victor Ramirez Aguirre, 58 anos, apresentou uma queixa por fraude depois que comprou de Jarvis Pavão um edifício que nunca foi transferido por problemas judiciais.

Curiosamente, o caso tinha sido elevado a julgamento por ordem do procurador Juan Carlos Blanco (já falecido), com a permissão do procurador-adjunto Justiniano Cardozo. No entanto, a princípio, ele pensou que poderia ser uma manobra para ser dilatada a extradição do narcotraficante para o Brasil, que deve acontecer até o fim deste ano.

No entanto, no julgamento, os advogados Laura Casuso e Jorge Prieto apresentaram um acordo assinado em 22 de março passado com a vítima e foi aprovado pelo juiz Santiago Nunez, embora sem o consentimento dos procuradores Hugo Volpe e Martín Areco.

O comerciante Victor Ramirez Aguirre testemunhou no julgamento e alegou ter sido totalmente compensados ​​e não tinha mais nada a reclamar Jarvis Pavão. Juiz Nunez fez o lugar de modo que o pedido de extinção do procedimento criminal e a demissão do capo.