À deriva, sem rumo e com uma guerra interna, PP deverá ficar fora da disputa das eleições municipais

A guerra interna entre o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, presidente estadual do PP, e as demais lideranças da sigla no Estado podem tirar a legenda da disputa das eleições municipais do próximo ano. A bagunça que se tornou o partido está gerando cada vez mais brigas internas, bem como desinteresse de eleitores em filiação e até mesmo de políticos em disputar um cargo nas eleições de 2020.

A própria líder do PP na Câmara de Vereadores de Campo Grande, vereadora Dharleng Campos reconhece que a legenda continua desorganizada e que possui uma desarmonia interna, envolvendo Bernal e os parlamentares que hoje têm mandato, tanto os três vereadores como os dois deputados estaduais.

A parlamentar explica que o presidente regional da sigla, Alcides Bernal, e o presidente municipal, vereador Cazuza, além do deputado estadual Evander Vendramini, viajaram para Brasília (DF) com a incumbência de “apaziguar” os ânimos no partido para poder se reestruturar e disputar as eleições em 2020.

Eles estiveram com o presidente nacional e lá ficou decidido que, quando voltassem para Mato Grosso do Sul, deviam harmonizar o partido, fato este que não aconteceu até agora. O presidente municipal da sigla, Cazuza, é mais ponderado e diz que está trabalhando para harmonizar o partido, porém, admite que há dificuldades, mas que o partido vai superar.

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